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O livro é bom, mas… 


Piano vermelho – autor: Josh Malerman – editora: Intrínseca


sinopse: Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes estão mergulhados no ostracismo. Sem emplacar nenhum novo hit, eles trabalham trancados em estúdio produzindo outras bandas, enchendo a cara e se dedicando com reverência à criação — ou, no caso, à ausência dela. Uma rotina interrompida pela visita de um funcionário misterioso do governo dos Estados Unidos, com um convite mais misterioso ainda: uma viagem a um deserto na África para investigar a origem de um som desconhecido que carrega em suas ondas um enorme poder de destruição.
Liderados pelo pianista Philip Tonka, os Danes se juntam a um pelotão insólito em uma jornada pelas entranhas mortais do deserto. A viagem, assustadora e cheia de enigmas, leva Tonka para o centro de uma intrincada conspiração.”



Pra quem não leu minha outra resenha a respeito do outro livro do autor, Caixa de Pássaros, aqui está! 😉 

Esse livro do Piano Vermelho foi enviado com um kit super lindo e caprichado da Intrínseca! Vinha com tampões de ouvido – hehe! e um laudo médico! Claro que fiquei super curiosa! 


O autor seguiu a mesma linha do livro anterior, embora um não tenha a ver com o outro. No caixa de Pássaros, o livro falava sobre a visão; o que era ter que lidar com um inimigo que não podia ver. Neste, o autor fala sobre a audição, um estranho som que faz as pessoas passarem mal ou até morrerem. Gostei de Caixa de pássaros, mas este… bem, vou explicar!

Philip acorda em um hospital, completamente destruído. Todos os seus ossos estão quebrados – todos mesmo! – e até esmagados. Ele não se lembra de nada e esteve em coma por seis meses. As pessoas se surpreendem por ele ainda estar vivo, especialmente Ellen, a enfermeira que cuidou dele todo aquele tempo. Philip parece que não se lembra de nada, mas ele dá a entender que esconde alguma coisa.  

A história muda agora para o passado. Quatro músicos que já tocaram inclusive na Segunda Guerra Mundial, estão agora sem sucesso, agenciando novos cantores, enchendo a cara, largados, sem rumo – Os Danes. Philip Tonka, o pianista, recebe uma visita estranha – um homem que se intitula secretário Mull, do exército. Ele diz que precisa da ajuda dos Danes para encontrar um estranho som no deserto do Namibe, que desativou todas as ogivas nucleares. Esse som faz com que as pessoas passem mal, fiquem horrorizadas e não consigam nunca mais esconder. Para mostrar o que está por vir, ele coloca uma fita gravada. Os Danes então tem as reações esperadas – vomitam, gritam, passam mal…mas eles reconhecem um acorde no som. 
Mull promete a eles 100.000 dólares para cada um se forem à fonte do som e descobrirem o que é…


Eles acabam topando e viajando com o exército…


O cenário muda frequentemente entre o passado e o presente. No presente, Philip está no que parece um hospital, mas, apesar do homem estar tão destruído e sem ideia de onde estão seus amigos, uma droga estranha que estão administrando a ele parece fazer um estranho efeito em seu corpo. Ele está cada dia mais forte, mas Ellen, a enfermeira acha que tem algo errado…e Philip pede a ela para fazer desenhos estranhos, tais como bodes, fundos vermelhos e Philip parece muito apavorado quando fala de um piano vermelho…


Vou ser sincera…por muitas vezes a leitura me pareceu um pouco arrastada. O livro não dá medo algum e às vezes parece um pouco forçado, especialmente a aproximação entre Ellen e Philip. Entretanto, Philip também revela um lado sombrio em que demonstra sua total ausência de medo e misericórdia.


No cenário do deserto, um amigo de Philip Tonka desapareceu. Seus amigos estão ao mesmo tempo ansiosos para encontrá-lo e ansiosos para desistir de tudo. O pianista percebe uma figura trajada de vermelho, estranhamente familiar…eles vão em busca do amigo e Philip cai em uma estranha caverna. Vou parar por aí, senão já viu, né?? Vai perder a graça!! hahaha! 


Bem, percebi que, quanto a esse livro, uns amam outros odeiam. Pra mim não foi uma coisa nem outra; gostei mais de Caixa de Pássaros, mas esse livro não foi de todo ruim. Tinha vezes que eu não conseguia parar de ler, o que aconteceu da metade para o final. Então deem uma chance a ele, por que não?


Zack: Então tudo acontecia por causa de um estranho som que desativava armas e podia matar pessoas…humm…


Jessi: Por que está olhando pra mim?


Zack: Não é a senhora que tem um estranho poder de gritar que aparece no livro da Caçadora 2…?


Jessi: Eu só deixo as pessoas surdas, querido.


Zack: Que talento! :3  


  



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Sobre o Autor

Vivianne Fair
Vivianne Fair

Autora de diversos livros premiados tais como O Legado do Dragão, Quem precisa de heróis? e a trilogia A Caçadora. Gosta de inventar coisas para fazer e ama ler (obviamente)!

2 Comentários

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  1. Vivi!
    Li Caixa de pássaros e até gostei, mas não foi mesmo lá essas coisas todas.
    Bem curiosa em ler Piano Vermelho.
    Pelo que entendi, o autor agora vai usar outro sentido para conduzir o enredo.
    Desejo um final de semana maravilhoso!!
    “O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.” (Provérbio Latino)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.

    • Pois é…esse não mudou tanto não..Ele usou outro sentido, mas ficou meio que parecido, sabe? Mas enfim, vai que você gosta! rsrs

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