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Interessante!


Estação Onze – autora: Emily St. John Mandel – editora: Intrínseca


sinopse: Estação Onze – Certa noite, o famoso ator Arthur Leander tem um ataque cardíaco no palco, durante a apresentação de Rei Lear. Jeevan Chaudhary, um paparazzo com treinamento em primeiros socorros, está na plateia e vai em seu auxílio. A atriz mirim Kirsten Raymonde observa horrorizada a tentativa de ressuscitação cardiopulmonar enquanto as cortinas se fecham, mas o ator já está morto. Nessa mesma noite, enquanto Jeevan volta para casa, uma terrível gripe começa a se espalhar. Os hospitais estão lotados, e pela janela do apartamento em que se refugiou com o irmão, Jeevan vê os carros bloquearem a estrada, tiros serem disparados e a vida se desintegrar.”






Recebi este livro da Intrínseca e devo dizer que já me apaixonei pela capa…mas me assustei quando li a citação de George R.R. Martin. Se ele gostou tanto, isso quer dizer que morre muita gente, né? Hehehe! 


E morre! Quer dizer, um vírus atinge a população e mata 99% da vida no planeta!
Vamos aos poucos, né? O livro começa a descrever histórias comuns de pessoas comuns. Algumas ricas, outras nem tanto, umas famosas…Mostra o dia a dia de pessoas com problemas como Jeevan, Miranda, Arthur e suas vidas interligadas antes do vírus surgir, mais ou menos um ano antes. Quando ele aparece, é rápido e fatal. Alguns conseguem escapar como Jeevan, que se tranca em um apartamento por ter feito um estoque enorme de comida. Outros, por mero acaso da sorte, quando seu avião é levado de repente para uma ilha qualquer quando surge o vírus. De qualquer forma, os poucos que permanecem tem que reconstruir sua vida. Já parou pra pensar no que é uma vida sem luz, sem água, sem internet – obviamente? Estamos tão ligados nisso e ao mesmo tempo sem nos darmos conta, de que tudo é regido por isso. Por exemplo, sem energia, não há como bombear gasolina…sem a gasolina, os alimentos não podem ser transportados por caminhões. Não podemos ser aquecidos ou usar a geladeira para conservar alimentos; não podemos mais confiar em ninguém, já que muitos estão enlouquecidos pela fome e pelo medo. Não existe mais dinheiro, como conseguir as coisas? Plantar? Pode demorar…e até lá? Assustador, não?


Depois do vírus, a população diminuiu severamente. Um grupo de atores e músicos chamados Sinfonia Itinerante vaga pelos assentamentos apresentando números de Shakespeare. A população já está vivendo da melhor forma que podem, plantando para sobreviver, vivendo na base da troca, buscando entretenimento onde podem encontrar. Kirsten é a jovem atriz protagonista (ao menos a mais focada, já que há outros) da história, que viaja com a companhia. Ao passar pelo assentamento do profeta e fugir, coisas estranhas começam a acontecer com os membros da companhia, como desaparecerem de repente. Enquanto isso, a história também é contada em outro lugar que é onde eles querem chegar: O museu da civilização. O mundo vive isolado, sem notícias do que acontece do outro lado do mundo. Não há televisão, nem rádio, nem aviões…será que existe vida após o oceano? Será que existem pessoas vivendo bem sem saber o que aconteceu com eles? Kirsten quer repostas, e ao mesmo tempo, lidar com a própria vida. Por que o profeta os está perseguindo? E de onde ele surgiu? Por que a população o segue? 


É super interessante ver como as histórias estão interligadas, mas devo admitir que é muito difícil se apegar aos personagens porque existem vários entrando e saindo da história…você acaba tendo uma visão geral do que aconteceu com a humanidade, o que também é algo bom. É um livro pra se pensar e com certeza ficar curioso. 


Zack: Já passei por tantos…tenho certeza que ia sobreviver a esse colapso também!


Jessi: Bom, tecnicamente você já está morto, Zack… eu não ia comentar, mas…


Zack: Mas conhece um morto tão estiloso como eu? Sei que não! 😀


Jessi: Mas nada mata seu senso de humor…u.u




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Sobre o Autor

Vivianne Fair
Vivianne Fair

Autora de diversos livros premiados tais como O Legado do Dragão, Quem precisa de heróis? e a trilogia A Caçadora. Gosta de inventar coisas para fazer e ama ler (obviamente)!

9 Comentários

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  1. Oi, Vi.
    Recebi esse livro também e estou morrendo de vontade de ler.
    Antes preciso colocar meus livros de parceria em dia e está difícil!! rs…
    beijos
    Camis – Leitora Compulsiva

  2. Adorei, me lembrou um livro do King em que quase todo mundo tb morre por causa de um vírus.
    Se o R. R. Martin gostou tava na cara que ia morrer muita gente, né?? rsrs
    Já foi pra minha lista de desejados.

  3. gostei da resenha desse livro, e compreendo a sua lógica sobre comentario do George R.R. Martin, tomara que nao morra ninguem, rs, fiquei interessada na leitura, pois gostei bastante do tema.

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