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Antes de mais nada… feliz natal pra todo mundo!! 😀 Sei que andei sumida, mas foi uma serie de coisas que fugiram do controle…tipo fazer dúzias e dúzias de Banguelas para o natal! E depois de abusar disso, pegar uma senhora inflamação na lombar – o que me leva a lembrar que eu deveria estar em repouso  – enfim, gostaria de dividir com vocês algumas novidades para o ano que vem, mas elas não estão muito certas, então só vou avisar quando estiverem prontas! ;D 


Comecei o discurso já deixando vocês curiosos e sem dar explicação alguma, mas…olha o lado bom…são novidades boas que virão – só as de agora que não foram…u.u 


Sim, eu sei que meu último conto faz um ano! Sei disso porque o ultimo foi…um conto de natal…hehe ^^;;


Whatever, deixa eu continuar porque não vou quebrar tradições! Um dia atrasado, mas aqui vai! XD



Conto de natal
Autora: Vivianne Fair
Personagens Jessi e
Zack do livro A Caçadora

Ah, você também não pode vir? Ahn, sim… a festa da Linda…claro, eu entendo.
Desliguei
apertando com força o celular. Eu não estava tão frustrada realmente porque
todo mundo preferia ir para a festa de Natal da Linda do que pra minha. Também
não estava lá tão irritada porque a Linda resolveu fazer uma festa na mesma
hora e na mesma data que a minha.
Sim,
eu sei que festas de Natal costumam ser no mesmo dia e no mesmo horário, mas
ainda assim. Eu convidei a Linda para
a minha festa.
Suspirei.
Claro que o fato de Zack ir para a minha festa faria a universidade inteira
tentar entrar e eu teria que ser obrigada a contratar seguranças e estourar
ainda mais meu orçamento. Mas acontece que havia outra razão de eu querer que
as pessoas fossem para a minha festa! Sim, é um pensamento egoísta, mas não
ficamos no natal com as pessoas que mais gostamos? Não queremos estar perto das
pessoas que mais admiramos? Pelo menos no natal eu gostaria que as pessoas
gostassem de mim um pouquinho mais que a Linda. Certo, esse não é o motivo
principal, mas e se eu for a única que pensasse que…
Certo,
até eu estou soando um pouco drástica demais para meus ouvidos. Sei que as
otakus, Bobby e Zack vão vir correndo. Só gostaria de ser capaz de fazer mais
amizades… e poder fazer um natal de verdade! Quem sabe até tocar um pouquinho
no coração das pessoas…
Bom,
a pessoa que abriu a janela agora definitivamente não estava lá muito com o espírito
natalino.

Que história é essa de que você vai dar uma festa enorme e não estou convidado?
Revirei
os olhos.

É claro que você está convidado, Zack – que diferença faz? Ele ia aparecer
mesmo – O fato é que eu não queria que as pessoas viessem por sua causa.

Bom, o seu tiro saiu pela culatra, então – ele pareceu mais relaxado – porque a
Linda espalhou por aí que eu estaria na festa dela, então o povo inteiro vai pra
lá.

Oh…

Mas por que você quer mudar a tradição? Sempre passamos o natal juntos, você,
as otakus, Bobby e eu. Por que quer aqueles fanfarrões e bêbados na nossa
festa?
Subitamente
a porta se abre para otakus bem zangadas. Na verdade, elas tentam fazer caras
de zangadas, mas são fofas demais pra isso, então só tenho vontade de
mordê-las.

É o que queremos saber também!
Suspirei,
percebendo que não ia saber explicar. Senti um frio na espinha e, dessa forma,
percebi que Eric havia se materializado para dentro do quarto. Só que ao
contrário dos demais, ele não tinha um ar de acusação no rosto. Ele tinha um
semblante sereno e sorria.

O que foi? Não vai me recriminar também? – resmunguei, me colocando na
defensiva. Era véspera de natal, afinal! Não podiam deixar pra me censurar
depois?

Eu sei o que estava planejando. E acho isso muito bonito.
As
otakus e Bobby não entenderam nada porque não podiam vê-lo ou ouvi-lo, mas Zack
sim.

O que você quer dizer com isso? Jessi só quer dar essa festa para ficar popular!

Não… ela quer dar essa festa para poder trazer um pouco do espírito natalino
para a cabeça e o coração das pessoas.
Zack
ficou surpreso e me fitou.

Verdade, Jessi? Você quer dar uma festa para as pessoas para fazê-las entender
o que é o natal?
Fiquei
imediatamente vermelha.

Hum, é que… está bem! Eu só queria fazer isso pra ver se podia fazer as
pessoas pensarem um pouquinho no aniversariante de hoje e… não sei… tentar
despertar um pouquinho do amor. Ceias não são só bebidas, trocas de presente e
muita comida…
Eles
me fitavam com cara de bobos.

Por que não disse isso logo? – Estela inquiriu.

É que… fiquei com vergonha. E se eu fosse a única que pensasse dessa forma?
Eles
se entreolharam e senti vindo. Sabia que não ia ter como fugir. Zack abriu os
braços e veio correndo, seguido pelas otakus e Bobby. Olhei para os lados, mas
era tarde demais. Começou com um “A” que foi crescendo até eu estar sufocada
entre um monte de braços e ouvindo um estridente.

AWWWWNNNNN….
Pude
respirar normalmente depois de dois minutos. Eric ficou atento o tempo todo,
claro. Não porque estivesse preocupado.

Jessi, é muito lindo o que você está tentando fazer… só que ninguém vai vir
pra festa se pensarem que Zack não vem – avisou Dine.

Mas estarão aqui pelos motivos errados!

Se você prometer comida ou bebida, também estarão aqui por motivos errados –
lembrou Sofia.
– Bom,
podemos tentar trazer todos contando a verdade… e que será uma experiência
única! – incentivou Bobby.
Eles
deram de ombros. Valia a pena tentar.

Só que Zack não vai.
Eles
se viraram para me fitar surpresos. Zack mais ainda.

Como assim? Acha que não serei útil?

Útil demais. Vão vir por sua causa.

E se eu encontrar pessoas dispostas a vir sem ser por causa da minha beleza?
Todos
nós rimos, até Eric. O vampiro pareceu bem irritado. Ele sentou-se na minha
cama, puxou um dos meus livros da cabeceira e começou a ler, ainda resmungando.
Nós nos entreolhamos sorrindo e todos partiram para realizar a missão.
O
que não durou muito tempo. Quando descobriram que não iam a uma festa para
beber ou comer ou trocar presentes e sim cantar músicas natalinas, trocar
mensagens belas ou fazer encenações, deram pra trás na hora.
Sofia,
Estela, Dine e Bobby estavam de volta após meia hora.

Er…não tive muito sucesso –  avisou
Bobby, por fim.
– Nem
eu.

Nem eu.

Nem eu.
Dei
de ombros.

Eu avisei, gente. Perda de tempo.
Eles
pareceram muito tristes, mas os animei, dizendo que nossa festa ia ser a melhor
de todas e que não tinha importância alguma se seria só nós. Eles sorriram mais
animados e disseram que iam trazer pelo menos alguma coisa pra comer e saíram.
A verdade é que eu não estava mais no espírito. Quer dizer, espírito de natal
eu tinha, mas estava completamente desanimada do resto. Zack estava amuado na
cama, mas percebeu.

Que foi, safadinha? Pensei que não houvesse ficado chateada…

Aah, não, eu… estou bem. De verdade.
Ele
não pareceu confiar muito em mim. Subitamente sua face se iluminou.
Essa
não. Ele teve uma ideia.
Eric
apareceu e sorriu. Claro.
Tinha
que ser uma ideia que colocaria todo mundo em perigo.
Antes
que eu pudesse impedi-lo, Zack saltou na noite e sumiu.
Espero
que não demore muito para nos encrencar. Já eram sete da noite.      
Ou
eu quero que ele demore? Estou com medo dele arruinar o que resta do natal…
Que
isso, Jessi! Coloque a cabeça no lugar! Você mesma precisa lembrar o porquê do
natal existir!
Em
breve as otakus e Bobby chegaram com alguns pratos – miojo com temperos
exóticos –, deixaram tudo lá no meu quarto pra feder e nos dirigimos à saída da
universidade para assistir a missa do galo. Ainda bem que ela começava cedo e
terminava cedo; tinha medo de sair de lá à meia noite, apesar de Zack afirmar
que vampiros costumam fazer uma trégua durante o natal.
Vai
que tem um desavisado.
A
missa estava linda e fiquei totalmente entregue àquele clima lindo até olhar
para fora e ver que Zack aparecera e também parecia empolgado pela janela. Mas
não acho que era porque estavam cantando “glóóóóóóóória a Deus nas alturas”.
Ele estava sorrindo e acenou pra mim. Eric ao lado dele parecia tentar conter o
riso.
É
isso. Vou rezar com mais afinco. Acho que vou dizer parabéns pelo aniversário
para Jesus pessoalmente hoje.
   Quando a missa terminou, ele estava tão
animado que nem esperou as pessoas saírem adequadamente. Foi empurrando todo
mundo desejando feliz natal até chegar em nós.

Prontos pra festa?

Estamos! – sorriu Bobby – Vamos para casa para apanhar nossa comida e…

Quê? – Zack torceu o nariz – Não, eca! Vamos para uma que eu preparei. É aqui
perto!
Ele
começou a nos empurrar e, embora as otakus e Bobby estivessem empolgados para
descobrir o que Zack estava aprontando, eu não estava nem um pouco. Afinal, que
salão de festas pode ter em uma rua escura e deserta?

Zack… onde é?

Assim, de repente, só consegui um galpão abandonado. Mas já está lotado! E eles
estão só esperando por nós!

Você os chamou? – perguntou Bobby com uma sobrancelha levantada.

Sim, mas posso garantir que nenhum apareceu por causa da minha beleza. Quer
dizer… talvez um ou dois, mas… vá saber.
Comecei
a sentir o suor frio escorrer pelo meu pescoço.

Zack… quem você chamou?
Quando
ele abriu a porta do galpão, ela estava realmente lotada. Havia dúzias e dúzias
de pessoas ali. Todas esperando por nós.
Mas
não estavam lá com espírito natalino. Não deveriam comemorar o natal há muitos
anos. Talvez centenas.
Todos
vampiros.
– Zack…
– sussurrei quando finalmente encontrei minha voz. Já as otakus e Bobby ainda
não tinham conseguido – Você nos trouxe para um antro de vampiros?

Não, não…. é nossa festa!

Você ficou MALUCO??
– Imagina!
Eles ficaram muito felizes por estarem servindo o mestre! Não é, pessoal?
Houve
alguns murmúrios resmungados de concordância.

Eu disse… NÃO É, PESSOAL?
Desta
vez o murmúrio foi muito mais animado e audível, embora meio falso.

Pronto, Jessi – ele piscou um olho – você já pode imbutir o espírito natalino
neles!

Zack… eles são maus…são vampiros… odeiam o natal!

Isso não é verdade! Eu amo o natal!
Bem,
era um argumento, sendo ele um vampiro e tal, mas… Zack é Zack! Se eu o mandasse
ir de galinha pintadinha para uma festa no presídio, ele ia tentar me convencer
a ir de Peppa também.
Zack
estalou o pescoço.

Bem, como vamos começar a nossa festa? Já sei! Jessi, pode começar a falar do
amor de Deus, a encarnação em forma de homem e tal. Aposto que eles não
conhecem bem essa história.
Pisquei
os olhos enquanto as otakus e Bobby se recuperavam aos poucos.

Ahn, certo – Peguei um pouco do vinho que estava na mesa entre comidas
deliciosas intocadas (não era isso que eu queria?), limpei a garganta e comecei
– Tudo começou quando… no princípio era o verbo…
Por
incrível que pareça, me empolguei no sermão. Alguns deles pareceram entretidos,
outros, nem tanto, já que bocejavam. Mas houve até algumas perguntas tímidas
que expliquei com toda a boa vontade do mundo. Ainda não sei se foi Zack que os
mandou participarem e provavelmente nunca vou saber.
O
tempo todo eu estava tensa. Cada vez que algum deles falava alguma coisa, eu
dava um pulo – interno ou externo. Zack pode ser extremamente poderoso como ele
mesmo fala e todos os vampiros são obrigados a obedecê-lo, mas nós dois sabemos
que muitos deles ali não concordam com isso e ele não poderia nos proteger de
todos. E mesmo eu sendo uma caçadora de vampiros, bem… convenhamos que eu não
teria nem tempo de descobrir como uma estaca realmente funciona.

E o que fazemos agora, Jessi? O que você tinha planejado? Aah, sim! Vamos
cantar músicas natalinas!
A
expressão de horror que se formou no rosto de cada um deles foi quase cômica.
Zack pegou uma baqueta e separou os sopranos, tenores, baixos e contraltos.
Determinou quem faria que parte e, o tempo todo sorrindo, anunciou que
cantaríamos “noite feliz”.
Ele
bateu duas vezes a baqueta improvisada numa caixa de madeira improvisada que
ele fez de conta que era um palanque.

Agora, todos juntos!
O coro
começou bem fraquinho e desafinado. Até eu estava receosa de cantar.

N… noooite feliiiiz….
Subitamente
os olhos de Zack ficaram vermelhos e seus caninos projetaram-se pra fora.

Eu sei que vocês podem fazer melhor do que isso.
O
ânimo de todo mundo foi repentinamente recuperado, incluindo o meu.

NOOOOOOITE FELIIIIIIZZZZ……
Devo
admitir que depois de umas duas horas cantando canções natalinas, os vampiros
acabaram cedendo e pude ouvir alguns solos e canções de natal ainda mais
antigas que minha avó se ela fosse
uma vampira desde tempos passados. Alguns se revelaram ótimos cantores, quem
diria?

Pronto, Jessi! Que mais iremos fazer? A ceia?
Isso
definitivamente animou os vampiros. Alguns deles sorriram e nos fitaram
ansiosos.
Sussurrei
pra Zack.

Nós não seremos ceia de ninguém!
Ele
deu de ombros.

Tem certeza? Você tem sangue aí para alimentar um batalhão inteiro de vampiros!

EU NÃO SOU GORDA!

Não, mas suas coxas…
Antes
que eu tirasse meu salto alto para dar na cabeça dele, Zack virou-se para a
multidão sedenta.

Tem um caminhão de sangue aí fora. Divirtam-se.
Eles
pularam animados, saindo o mais rápido que podiam. Fitei-o com espanto.

Você roubou sangue? Um caminhão inteiro? Zack!! Pessoas precisam desse sangue!
Há muitos acidentes nessa época!
Ele
deu de ombros.

Roubei um pouco de vários lugares diferentes, Jessi. Ninguém vai dar por falta.
Provavelmente um ou dois de cada hospital, de cada cidade, de cada país…

Você pensa em tudo mesmo, hein?
Enquanto
isso, as otakus, Bobby e eu nos servimos da ceia que Zack havia preparado para
nós. Não estava nada mal, na verdade. Comemos até ficarmos enjoados – não me
julgue, ainda mais depois daquele sufoco que ele nos fez passar com os vampiros
– e paramos até os vampiros também ficarem saciados e voltarem para dentro do
galpão.

Pronto, Jessi… próximo passo. Ah, trocarmos presentes! Todos vocês, deem os
presentes que mandei vocês arrumarem. Agora.
Eles
se entreolharam e começaram a puxar dos bolsos roupas velhas, sapatos – de um
pé, relógios, bolsas…

Zack… eles roubaram essas coisas?

Hum, eu devia ter sido mais específico. Mas é bem provável que a maioria tenha
pego de algum cemitério já que não podem atacar pessoas na época do natal.
Senti
um estremecimento característico. As otakus e Bobby se animaram e começaram a
remexer nas coisas, mas puxei-os pelas golas e lancei-lhes um olhar que dizia:
não-mexam-nisso-que-nojo-deve-ser-sido-roubado-de-um-cemitério. E eles me
lançaram outro que dizia: quem-se-importa-é-de-graça-e-ninguém-vai-reclamar.
Todos
me olharam com expectativa. Eu não sabia bem o que fazer até o sino tocar.
–  Bom, é oficialmente natal… vamos nos abraçar
e desejar um feliz natal pra todos!
Os
vampiros me fitaram com horror novamente – como eu sempre havia sonhado, mas
não dessa forma – e tentei lançar-lhes um olhar que dizia:
acalmem-se-já-está-acabando.
Eles
começaram a se levantar e se abraçar mutuamente resmungando feliz natal, mas
conforme iam se soltando, pude ver alguns sorrisos – quem diria! – e até
algumas risadas e abraços apertados. Abraçaram Zack mais do que todos – vai
entender – e muitos me abraçaram também, embora eu sempre me encolhesse e meu
abraço parecesse mais o de um robô.
Quando
eu estava pronta para dispensá-los, Zack ainda teve uma nova ideia.

Espera, o que acham de uma representação?
Foi
a minha vez de fitá-lo horrorizada.

Representação?  Você quer dizer… eles
farão o papel de Maria, José, os anjos, os reis magos…?

Ué, claro! E eu vou ser…

Se você disser que vai ser o menino Jesus eu vou dar com a minha mão na sua
cara!
Ele
paralisou por um momento.

Er… eu vou ser o diretor.
Ele
mesmo escolheu os papéis, especialmente para aqueles vampiros que tentaram
fugir quando ninguém estava olhando. Eu pensei em fazer o mesmo, mas…
provavelmente o máximo que eu ia ser seria o burro do presépio.
Não
vou dizer que foi convincente a encenação, ainda mais quando Zack o tempo todo
interrompia gritando “Corta”, mas devo admitir que fiquei tocada. Tive que conter
o riso quando Zack pediu alguém para ser a estrela e Bobby sugeriu Edward do Crepúsculo.
Maria
foi bem convincente e José parecia mal-humorado. Os pastores estavam meio
forçados, mas senti um bom esforço da parte do anjo. Os animais estavam meio
tensos. Pelo visto ser burro ou vaca ia dar mais trabalho do que eu imaginava.
Ao
final da representação, aplaudimos de pé. Realmente foi um bom esforço da parte
dos atores – claro que Zack mostrando os caninos os incentivou muito – e até vi
alguns vampiros com expressões tocadas. Não sei se vi lágrimas nos olhos deles,
só nos da Sofia e da Estela – vai entender.
Zack
bateu palmas para chamar a atenção de todos.

Nossa festa de natal está oficialmente encerrada! Como eu perguntei antes, no
começo da festa… ainda querem matar os convidados humanos?
Arregalei
os olhos. Isso estava em discussão?
Eles
se entreolharam. Alguns deram de ombros, outros acenaram que sim com a cabeça,
mas a maioria disse que não. Eles haviam mesmo sido tocados, de uma forma ou de
outra.

Que bom. Então não haverá briga no fim da festa, afinal de contas. Podem ir e
feliz natal!
Alguns
saíram caminhando felizes, outros dispararam pelas janelas. Mas de uma forma ou
de outra ninguém ali queria brigar. Puxei Zack de lado, ainda orgulhoso pelo
feito.

Zack, o que… o que significou isso?

Você estava tão triste porque não ia ter uma festa de natal de verdade… e
olha o lado bom, aposto que muitos deles nem vão tentar atacar alguém pelas
próximas semanas.
– Hã…
isso é bom… eu acho.

Eu adorei! – gritou Estela.

E eu – gritou Dine.

Eu também! – exaltou-se Sofia.

Confesso que foi divertido – confessou Bobby.
Eric
deu de ombros.

Acho que devíamos repetir isso sempre – Zack ameaçou – O que acham?
Sacudi
violentamente a cabeça gritando não, mas me ignoraram.

Bom, já podemos começar a planejar a próxima festa.
Suspirei.
Eu ainda ia ter pelo menos um ano pra convencer Zack de que essa não era uma
boa ideia.
No
dia seguinte, muitas pessoas vieram atrás de mim perguntando quando eu iria
fazer a próxima festa porque estariam lá com certeza. Aparentemente alguém
contou a eles que na minha festa não só teve Zack como ainda teve dúzias e
dúzias de homens e mulheres lindíssimas – não tinha como negar isso – e ainda
teve shows como encenações e corais. Até Linda falou que gostaria de
participar. Talvez.
Zack
veio ao meu quarto todo empolgado e cheio de planos. Já eu não estava tão
animada assim. Um bando de vampiros e um bando de adolescentes juntos? Pode parecer,
mas não seria nada nada como Crepúsculo.
Acho.
Dei
de ombros e deitei na cama.

Bom, temos bastante tempo até lá. Então vamos descansar e…

Do que está falando, Jessi? A próxima festa é daqui a uma semana!

Do que está falando??
Ele
abriu um sorriso largo e sem caninos à amostra.

Vamos nos preparar para o ano novo!
   
                                                                                        Vivianne Fair
 
 
Feliz natal e feliz ano novo já! 😀

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Sobre o Autor

Vivianne Fair
Vivianne Fair

Autora de diversos livros premiados tais como O Legado do Dragão, Quem precisa de heróis? e a trilogia A Caçadora. Gosta de inventar coisas para fazer e ama ler (obviamente)!

7 Comentários

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  1. Brenda: rsrsrs que bom que gostou! E senti sua falta, mas andei sumida também! =D Feliz natal, Brenda!! ^^

    Nanda: Que bom! rs Feliz natal!! ^^

    Camila: Bom, espero que tenha dado certo, né? Tudo de bom, Camis, pra você e pro dennis também!! ^^ Beijoos!!

    Ly: hahahahahaha! XD Ecaaaa…tomara que não!! ^^;;;

  2. Hahaha Estou tentando imaginar a tirinha de ano novo com essa ceia aí xD

    Espero que ninguém tome sangue achando que é vinho 🙁

    Beijos, Diva!
    ~-Lyoko'

  3. Hahahahaha…
    Fala sério que o Zack reuniu um bando de vampiros para uma festa de Natal!! E ainda fez dar certo?! Só ele mesmo! rs…
    Vi, o Natal já passou, mas ainda é tempo de desejar tudo de bom para você e para sua família!
    Beijos
    Camis – Leitora Compulsiva

  4. nhaaa' Andei sumida, mas cheguei no dia certo haha' Adorei o conto! Imagina só aquele bando de vampiros cantando Noite Feliz! 😀

    Feliz Natal atrasado, Chefa!

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